No 21 de julho, quase 300 máquinas caça-níqueis foram apreendidas e Sorocaba (SP), graças a uma operação do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO). O material aprendido foi levado para uma indústria de eletrônicos na última terça-feira, 26, onde será destruído e reciclado.
Para que os equipamentos não voltem a ser utilizados, a destruição do material apreendido é uma etapa importante. Segundo Antonio Farto Neto, promotor do GAECO,
“As máquinas eram programadas para o jogador perder sempre. Uma ou outra vez ele ganhava um valor pequeno para ser incentivado a jogar mais.”
Os donos dos cassinos clandestinos em Sorocaba, faturavam cerca de R$30 mil por mês com as máquinas e segundo o Ministério Público, o esquema movimentava em média R$9 milhões por mês.
A operação apreendeu máquinas em 17 casas e jogos e prendeu duas pessoas, um policial militar aposentado e uma mulher.
Os suspeitos irão responder por crime contra a economia popular e organização criminosa. A PM encontrou 52 máquinas caça-níqueis em apenas uma casa e mais 70 máquinas em outra casa de jogos.
A investigação durou dois anos e contou com a ajuda de denúncias anônimas. O promotor Cláudio Bonadia afirmou que:
“Existia uma organização bem estruturada. Todos que integravam a organização tinham um papel relevante para a estrutura.”
O promotor também afirmou que se trata de um crime contra a economia popular, pois “não era um jogo de azar simplesmente […] Os jogadores não dependiam da sorte”